segunda-feira, 18 de abril de 2011

Criada Nova página do INCoD no You Tube

Para maior divulgação e visibilidade do material de divulgação audiovisual do INCoD, criamos uma página/perfil/conta do INCoD no You Tube: http://www.youtube.com/incodinstitute

O objetivo é concentrar em um só lugar todos os vídeos de material do INCoD que queiramos que sejam fáceis de encontrar e visualizar (não descarta outros repositórios e formas de divulgação). Inicialmente, para organizar os vídeos, foram criadas 5 playlists diferentes:

  1. Telemedicine Experiences
  2. Physical Simulation
  3. Medical Image Processing Technologies
  4. Technologies for TVDi
  5. Television Interviews
À medida que houver necessidade esta lista será ampliada.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Projeto de reconhecimento de placa busca parcerias para viabilizar aplicações reais

A seguinte situação poderia ser real: um homem rouba um carro e parte em fuga. Um policial anota a placa e informa o sistema de análise geral da cidade que, em poucos minutos, aciona todos os radares, que imediatamente passam a rastrear as imagens para identificar e encontrar o carro roubado. O sistema de reconhecimento de placas é uma tecnologia que já existe, mas sua aplicação para a análise geral de trânsito ainda não é acontece.

Um grupo do Cyclops, da Universidade Federal de Santa Catarina está desenvolvendo essa tecnologia no Brasil. O objetivo atual da equipe, formada pelos pesquisadores Adiel Mittmann e Daniel Aguiar, é encontrar parcerias que permitam avançar na pesquisa para chegar ao desenvolvimento de produtos aplicados à realidade, como o exemplo da análise de trânsito. O projeto de reconhecimento de placas é realizado na UFSC há cerca de um ano e conseguiu desenvolver um sistema que, a partir da imagem de uma placa - de radares, ou outros aparelhos - localiza as informações contidas nela, rotaciona para deixá-la na horizontal e reconhece os dados








Parcerias na continuidade do projeto poderiam colaborar com a cessão de imagens de câmeras especiais para testes e também guiar o trabalho para elaboração de produtos aplicados a necessidades reais. As possíveis aplicações futuras extrapolam o exemplo da análise de trânsito, pois permitiriam realizar contagem de carros, classificação, além de monitoramento em edifícios, estacionamentos e outros.

Tecnologias como essa já são utilizadas no Brasil, mas em geral são estrangeiras e têm um custo elevado. A importância do projeto do Cyclops é justamente a busca pelo domínio de uma expetise por um grupo da Universidade, nacional e sem objetivos comerciais, quer dizer, os resultados alcançados retornam como benefícios para a própria Universidade e para a comunidade.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Projeto de Tractografia permite maior interatividade e reduz risco de sequelas em cirurgias

De acordo com as principais publicações médicas, cerca de 21% dos pacientes que sofrem hemorragia por ruptura de um aneurisma e são levados à cirurgia desenvolvem sequelas. São deficiências por lesão cerebral como alterações da consciência, perda da linguagem, paralisia dos movimentos de metade do corpo e outras, menos frequentes. Esse é apenas um tipo de cirurgia realizada no cérebro que pode resultar em sequelas para o paciente, mas existem vários outros exemplos, como de tumores ou ainda de epilepsia. Por isso, são constantemente estudadas e desenvolvidas formas de amenizar essa probabilidade, como a criação de medicamentos e tecnologias as mais variadas.

Pensando nisso, o grupo de processamento de imagens do LAPIX, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolve desde 2008 um projeto de Tractografia. Trata-se de um software capaz de, a partir de um exame de ressonância magnética específico, mostrar como os nervos estão organizados dentro do cérebro. Essa tecnologia pode ser aplicada durante cirurgias no cérebro, como nos exemplos citados anteriormente, pois permite uma melhor precisão e, por consequência, reduz os riscos de sequelas.




O diferencial da tecnologia que está sendo produzida na UFSC é a interação que o programa permite. Através dele é possível mover a imagem do cérebro e visualizar o conjunto de nervos que está em evidência naquele trecho específico. Existe também a possibilidade de visualização de gráficos interativos que mostram diversos índices. Assista ao vídeo abaixo para entender como funciona.



Esse nível de interatividade pode ser alcançado porque, para rodar o software, o computador usa a mesma placa de vídeo utilizada em jogos 3D. Quer dizer, a tecnologia da área de jogos, com gráficos avançados, foi aproveitada para a medicina.


Para 2011, o grupo, formado por Adiel Mittman e Tiago Nóbrega, estuda parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A ideia é investir para usar a tecnologia no atendimento aos pacientes e também como pesquisa para continuar a desenvolver o software. Assim, pode-se chegar a um barateamento do custo da tecnologia, o que no futuro permitiria até a substituição dos softwares que acompanham as máquinas de ressonância magnética, que não tem tantos recursos e tem um preço elevado.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Projeto de Realidade Aumentada do INCoD estuda aplicabilidades

Imagine a cena de um garoto de 10 anos na frente de um videogame. Na imagem da tela da TV ele acaricia um cachorro, mas, no mundo real, o garoto balança a mão no ar. A tecnologia descrita na cena já é real e se chama realidade aumentada. Essa linha de pesquisa, dentro da ciência da computação, faz uma integração do mundo real com elementos virtuais ou criados pelo computador. Outros exemplos já estão presentes no nosso dia-a-dia. No ano passado, por exemplo, um banco lançou uma propaganda que utiliza a realidade aumentada para apresentar um de seus serviços. Na campanha, um menino coloca na frente da webcam uma revista com o anúncio e assiste junto ao pai o personagem da revista aparecer num vídeo do computador e explicar todo o funcionamento do serviço. Na Universidade Federal de Santa Catarina, o projeto de Estudos de Realidade Aumentada está desenvolvendo a tecnologia com outras aplicabilidades.

O projeto desenvolvido na UFSC chegou ao modelo que funciona assim: uma webcam captura a imagem de alguém que segura um marcador, uma placa que pode ser de papelão. Esse marcador é reconhecido pelo computador, em sua posição e orientação no espaço, que gera, no lugar da placa, a imagem de um tronco virtual, que foi construído a partir de uma tomografia. Quando o marcador é mexido na realidade, o tronco se move também na imagem gerada no computador, como no vídeo abaixo.

 

A novidade do projeto está no que os pesquisadores chamam de interação de cenas complexas. Essa técnica consiste na geração de raios virtuais que percorrem volumes de dados para a geração de uma imagem bidimensional. Entre outras aplicações, a técnica serve para permitir a visualização de diferentes estruturas anatômicas de imagens de Tomografia Computadorizada, como o tecido muscular, ósseo, entre outros, conforme as figuras abaixo.




Outra aplicação da mesma técnica de Realidade Aumentada é a simulação de fluidos. Na imagem que é gerada pelo computador, a substância está contida numa caixa fechada virtual. Assim, a movimentação de um padrão, externo à máquina (ou um toque com o próprio mouse), é capaz de movimentar a caixa e gerar no fluido um efeito de ondulação, tal como aconteceria no mundo real. A diferença em termos de conceitos é que, nesse caso, não há apenas a visualização do efeito (fluido se movendo), mas também há a possibilidade de interação por input, quer dizer, o observador pode dar inicio à ação. 


 

O grupo de Estudos de Realidade Aumentada ainda vê outras aplicações práticas para a tecnologia, além da publicidade ou do entretenimento. No ensino, por exemplo, com a utilização de simulações em cirurgias ou imagens em 3D e em videoconferências, com o compartilhamento de uma mesma janela do desktop. O projeto faz parte do Grupo de Computação Gráfica e Simulação do laboratório LAPIX. No projeto estão envolvidos Mateus de Souza e Renan Teston Inácio, sob a supervisão de Tiago Nobrega e Diego Carvalho. O laboratório LAPIX está sob a coordenação do professor Aldo von Wangenheim.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

TV UFSC lança programa em parceria com INCoD

A TV UFSC lançou no último dia 5 o Encontro de Reitores da Universidade Federal de Santa Catarina, uma homenagem especial ao cinquentenário da Universidade. O programa é uma produção do INCoD e da TV UFSC e foi organizado pela Comissão Executiva dos 50 anos com apoio da Agência de Comunicação (Agecom). O Encontro de Reitores será reapresentado em duas quintas-feiras, dias 9 e 16 de dezembro, e em dois sábados, dias 11 e 18 do mesmo mês, sempre às 22 horas.

A gravação do programa aconteceu no dia 9 de junho deste ano, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), onde se reuniram seis reitores que já estiveram no comando da Universidade para debater sobre os principais acontecimentos de cada gestão. Estavam presentes os seguintes reitores: Ernani Bayer, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, Bruno Rodolfo Schlemper Júnior, Antônio Diomário de Queiroz, Lucio José Botelho e Alvaro Prata. Os dois primeiros gestores, João David Ferreira Lima e Roberto Mundell de Lacerda, já falecidos, foram homenageados. O terceiro reitor, Caspar Erich Stemmer, que não pode comparecer devido a problemas de saúde, foi representado por seu filho, também professor da Universidade, Marcelo Stemmer, do Centro Tecnológico.

Além dos fatos marcantes de cada época, os dirigentes que fizeram parte da história da Universidade discutiram o futuro. Destacaram os aspectos que devem ser aprimorados na instituição para obter cada vez mais a qualidade no ensino, além das prioridades da Administração Central para os próximos anos.

Mais informações sobre a programação no site www.tv.ufsc.br.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

INCoD testará tecnologia de Scout em jogo do Figueirense

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para a Convergência Digital (INCoD) vai testar uma tecnologia própria de Scout, que são as estatísticas do esporte, no jogo entre Figueirense X América (RN). Em parceria com a empresa Hotseal, criadora do projeto, o INCoD vai disponibilizar nesta terça-feira, dia 9, através do site do ClicRBS, os dados referentes ao jogo.

O sistema funciona através do chamado tracking automático, software que consegue identificar um ponto na tela, entender que aquilo é um jogador e acompanhá-lo durante a partida e informar quanto ele correu, por onde correu, quantos sprints o jogador deu no jogo e a velocidade máxima de cada sprint, por exemplo.

 Para Giovani Barp Garcia, executivo da Hotseal, a elaboração de produtos que atendem as necessidades das comissões técnicas com margem de erro insignificante, gera credibilidade e relevância para o uso diário das informações em tempo real. Isso gera facilidade de acesso na internet, telefonia móvel, TV digital e tradicional, entre outros. Sobre o INCoD, Giovani é direto: “O trabalho do pessoal do INCoD é extraordinário, com uma produtividade imensa e um comprometimento total com o projeto”.

Para Eros Comunello, pesquisador do Eixo Tecnológico do INCoD, a maior preocupação do projeto é com a geração de dados fidedignos à realidade, com a menor margem de erro possível. “Isso vai possibilitar que nosso maior objetivo seja alcançado, que é a transferência de tecnologia para as empresas e que isso traga benefícios para a sociedade”.

Esse tipo de tecnologia já existe, como no caso do vôlei, mas é muito cara e nesse caso o público não tem acesso aos dados, eles servem apenas para a comissão técnica avaliar o rendimento do grupo. “Gostaríamos que esse projeto trouxesse benefícios para todos, comissões técnicas, mídia e público em geral. Não dizem que todo brasileiro é um técnico de futebol? Então, nós queremos, com esse projeto, municiar ainda mais os 190 milhões de técnicos de futebol desse país”, conclui.

O objetivo a curto prazo é já no ano que vem participar da cobertura dos campeonatos catarinense e gaúcho de futebol, e, se tudo transcorrer de acordo com o previsto, também cobrir o Brasileirão 2011. “Nosso objetivo maior é encantar e surpreender o mundo com a criatividade e tecnologias desenvolvidas na UFSC”, informa Giovani Barp Garcia. A longo prazo, o objetivo é maior ainda: ser o carro chefe do Scout da Copa do Mundo FIFA 2014 aqui no Brasil e da Olimpíada 2016, no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Secretário de Saúde de Santa Catarina fala sobre a Telemedicina

No dia 24 de setembro, o secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza, concedeu entrevista sobre a Telemedina em Santa Catarina.O secretário falou sobre as perpectivas atuais para a Telemedicina no Estado e a importância do projeto. A entrevista foi ao ar no programa SC no Ar, da RIC Record.


Roberto Hess de Souza também participou da inauguração da Central Estadual de Telemedicina e Telessaúde, que vai atuar em conjunto com a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE). O evento aconteceu no dia 3 de novembro, na Secretaria do Estado da Saúde. A partir de agora, os três serviços vão funcionar de forma integrada, disponibilizando através de um único portal, benefícios como o fornecimento de laudos à distância, acesso dos pacientes a exames de imagem e laboratoriais pela internet, webconferências, segunda opinião formativa a profissionais de saúde e capacitação continuada. 

“Essa integração é pioneira na medicina brasileira. Estamos aliando o trabalho da Secretaria de Estado da Saúde, que já oferece Telemedicina há cinco anos, à experiência da Universidade Federal de Santa Catarina, responsável pelo Telessaúde aqui no Estado, e somando a esta parceria todo o suporte da Rede Universitária de Telemedicina”, explica o Secretário Hess de Souza. “Isso vai permitir uma otimização imediata dos investimentos, pois o mesmo computador poderá ser compartilhado, nos postos de saúde, por quem busca capacitação, através do Telessaúde, por quem busca um laudo, através da Telemedicina, e pelos médicos que buscam uma segunda opinião, através da RUTE”, completa. 

A inauguração também contou com a presença do Coordenador das Ações Estratégicas de Nível Superior da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Sigisfredo Brenelli, e o Coordenador do INCoD, o Prof. Aldo von Wangenheim.