O evento aconteceu no dia 24, terça-feira, às 14h, no auditório do Centro Administrativo do Governo do Estado. A cerimônia contou com as presenças do governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, do secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Álvaro Toubes Prata, do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva e de outras autoridades.
A cerimônia começou com a emissão do milionésimo laudo, apresentado pelo médico radiologista e Coordenador Estadual de Telemedicina Luiz Felipe Nobre. O exame foi realizado por um integrante da equipe da Telemedicina que se dispôs a representar o laudo de número um milhão. Na sequência, o professor Aldo von Wangenheim, coordenador do projeto, falou sobre as principais mudanças que a Telemedicina pode proporcionar, como a redução do deslocamento desnecessário de pacientes para grandes centros, o que poderia vir a acabar com a ambulâncioterapia, e também a criação do primeiro Registro Eletrônico de Saúde Estadual do país, que possibilitaria ao cidadão catarinense o acesso a todos os seus exames de forma segura pela Internet.
O governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, e o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Álvaro Toubes Prata, reforçaram a importância da parceria entre a Secreataria Estadual de Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina e reconheceram a importância do projeto da Telemedicina.
A cerimônia teve fim com a entrega da homenagem por Eduardo Pinho Moreira para a Universidade Federal de Santa Catarina, em nome do reitor Álvaro Prata.
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Telemedicina atinge um milhão de exames e recebe destaque no Diário Catarinense
Sistema desenvolvido pela UFSC é notícia em todo o estado pelas páginas do Diário Catarinense desta segunda-feira.
Para uma versão on-line da reportagem, clique aqui.
A reportagem de Gabrielle Bittelbrun destaca os números alcançados pela Rede Catarinense de Telemedicina: são mais de um milhão de exames efetuados em 287 municípios atendidos pela rede em todo o estado em apenas 6 anos de atuação.
O projeto é coordenado pelo INCoD, em parceria com HU/UFSC, Secretaria de Estado da Saúde, Escola de Saúde Pública do Estado e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS).
Para mais informações, acesse o site: https://www.telemedicina.ufsc.br/rctm.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Telemedicine Network in Southern Brazil reaches one million examinations in 2011
In April 2011, the Santa Catarina State Integrated Telemedicine and Telehealth System (STT/SC), in Brazil, reached the total of one million performed examinations. The special Telemedicine platform, completely developed at the Federal University of Santa Catarina (UFSC) using only free software, allowed the creation in Santa Catarina (pop.: 6.2 mil.) of what is probably the largest and most advanced Public Telemedicine Network in the Southern Hemisphere, being now available in 287 of the 293 municipalities of the State, with 360 points of presence, from primary healthcare facilities up to the State’s largest hospitals. The services offered range from findings reports for technologically simple exams, such as electrocardiograms and dermatological examinations, to high complexity exams, such as computed tomography and magnetic resonance, besides the electronic access to results of all kinds of lab examinations.
The STT/SC is a statewide network based on the Internet created to provide health care services in a fast and distributed way in the context of the Brazilian universalized public healthcare system (SUS), created to interiorize and guarantee the capillarization of the access to health services normally only available at larger medical facilities. Exams can be performed at primary healthcare facilities or small hospitals in any town in Santa Catarina registered to the system, and the findings report is provided via Internet by specialists of one of the major public hospitals and can be viewed by the referring physician and accessed by the patient via a Telemedicine Portal (telessaude.sc.gov.br).
This Network is the result of a partnership between the Santa Catarina State Health Department and the Federal University of Santa Catarina. The technological infrastructure was developed by the Telemedicine Lab of the National Research Institute on Digital Convergence – INCoD at UFSC. The network now includes thirteen major public hospitals, besides the Central Laboratory for Clinical Analysis – LACEN and more than 300 points in primary healthcare facilities. In April 2011, more than 53,000 examinations were carried out.
Now the network is being expanded to allow the offer of a higher number of digital X-ray examinations in several small hospitals, especially in the cities Upstate, facilitating the access to this kind of examination. It is expected that by the end of 2011 the STT/SC will be performing 20,000 monthly tele-X-ray examinations.
In the medium term, the network will gradually integrate all kinds of outpatient examinations performed through the SUS in the State, creating the first Brazilian Statewide Electronic Health Record and allowing the citizens of Santa Catarina to access all their examinations in a safe and comfortable way in the Internet.
Further information: http://dx.doi.org/10.1109/MITP.2008.23 WALLAUER, J.; MACEDO, D. D. J.; ANDRADE, R.; VON WANGENHEIM, A. Creating a Statewide Public Health Record starting from a Telemedicine Network. IT Professional, v. 10, p. 12-17, 2008.
The STT/SC is a statewide network based on the Internet created to provide health care services in a fast and distributed way in the context of the Brazilian universalized public healthcare system (SUS), created to interiorize and guarantee the capillarization of the access to health services normally only available at larger medical facilities. Exams can be performed at primary healthcare facilities or small hospitals in any town in Santa Catarina registered to the system, and the findings report is provided via Internet by specialists of one of the major public hospitals and can be viewed by the referring physician and accessed by the patient via a Telemedicine Portal (telessaude.sc.gov.br).
This Network is the result of a partnership between the Santa Catarina State Health Department and the Federal University of Santa Catarina. The technological infrastructure was developed by the Telemedicine Lab of the National Research Institute on Digital Convergence – INCoD at UFSC. The network now includes thirteen major public hospitals, besides the Central Laboratory for Clinical Analysis – LACEN and more than 300 points in primary healthcare facilities. In April 2011, more than 53,000 examinations were carried out.
Now the network is being expanded to allow the offer of a higher number of digital X-ray examinations in several small hospitals, especially in the cities Upstate, facilitating the access to this kind of examination. It is expected that by the end of 2011 the STT/SC will be performing 20,000 monthly tele-X-ray examinations.
In the medium term, the network will gradually integrate all kinds of outpatient examinations performed through the SUS in the State, creating the first Brazilian Statewide Electronic Health Record and allowing the citizens of Santa Catarina to access all their examinations in a safe and comfortable way in the Internet.
Further information: http://dx.doi.org/10.1109/MITP.2008.23 WALLAUER, J.; MACEDO, D. D. J.; ANDRADE, R.; VON WANGENHEIM, A. Creating a Statewide Public Health Record starting from a Telemedicine Network. IT Professional, v. 10, p. 12-17, 2008.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Rede de Telemedicina chega a um milhão de exames em 2011
No mês de abril de 2011, o Sistema Catarinense de Telemedicina e Telessaúde atingiu o total de um milhão de exames realizados. A tecnologia catarinense é a maior e mais avançada Rede Pública de Telemedicina do Hemisfério Sul e já está disponível em quase 100% dos municípios do Estado. São 287 cidades, de um total de 293, beneficiadas pelo Sistema. Estes serviços vão desde laudos a distância de eletrocardiogramas, até o acesso a exames de análises clínicas e de alta complexidade, como tomografia e ressonância magnética.
O Sistema de Telemedicina é uma rede estadual baseada numa infraestrutura tecnológica especialmente criada para oferecer de maneira ágil e distribuída serviços de atenção à saúde no contexto do SUS. Os exames, realizados em qualquer cidade catarinense cadastrada no sistema, são imediatamente disponibilizados para serem analisados por especialistas, sem limitação geográfica. Logo após o laudo, o resultado pode ser visualizado pelo médico e pelo próprio paciente na cidade de origem. Dessa forma, além de diminuir o tempo de acesso aos laudos, a Telemedicina possibilita a redução do custo desses exames e evita viagens desnecessárias. Se tomarmos apenas os eletrocardiogramas digitais realizados até janeiro de 2011, estima-se que os pacientes atendidos tenham deixado de viajar mais de 13 milhões de Km.
O Sistema Catarinense de Telemedicina começou em 2005, através de uma parceria entre a Secretaria do Estado da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O primeiro eletrocardiograma digital foi instalado na cidade de Quilombo, gerando o primeiro diagnóstico a distância através da Rede. A infraestrutura tecnológica foi desenvolvida na íntegra em Santa Catarina pelo Instituto Nacional para a Convergência Digital (INCoD), parte do Departamento de Informática e Estatística, do Centro Tecnológico da UFSC. Essa tecnologia é toda baseada em software livre, sem dependência de nenhum tipo de produto comercial, totalmente integrada aos processos do SUS e passível de ser adaptada e estendida de acordo com as necessidades do Gestor de Saúde.
A partir daí, hospitais públicos foram gradualmente incorporados à Rede. O encaminhamento de soluções para diferentes problemas médicos, através do suporte a distância para resultados de exames de alta complexidade nos hospitais, trouxe grandes avanços para a saúde pública. “Eu uso a Telemedicina diariamente, de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Não só para os exames de rotina no Hospital Regional de São José, como para pacientes internados e de emergência. E nos sobreavisos e plantões a gente usa em casa, tendo acesso direto aos exames que são feitos no hospital, e de imediato já posso dar o laudo”, conta o médico neurorradiologista Daniel Chaves. Hoje já são treze hospitais integrados à rede.
Outra conquista importante foi a integração à Telemedicina do laboratório central de análises clínicas, o LACEN, o que aconteceu em março de 2008. Antes, os laudos eram feitos em Florianópolis e enviados pelo correio para as cidades do interior do estado. Agora, as vigilâncias epidemiológicas de cada município têm acesso aos laudos via sistema. Dessa forma, os resultados chegam muito mais rapidamente à mão do paciente. Se antes os profissionais de saúde no estado esperavam, em média, mais de um mês para ter acesso a um exame enviado, hoje aguardam no máximo duas semanas.
O Sistema de Telemedicina é uma rede estadual baseada numa infraestrutura tecnológica especialmente criada para oferecer de maneira ágil e distribuída serviços de atenção à saúde no contexto do SUS. Os exames, realizados em qualquer cidade catarinense cadastrada no sistema, são imediatamente disponibilizados para serem analisados por especialistas, sem limitação geográfica. Logo após o laudo, o resultado pode ser visualizado pelo médico e pelo próprio paciente na cidade de origem. Dessa forma, além de diminuir o tempo de acesso aos laudos, a Telemedicina possibilita a redução do custo desses exames e evita viagens desnecessárias. Se tomarmos apenas os eletrocardiogramas digitais realizados até janeiro de 2011, estima-se que os pacientes atendidos tenham deixado de viajar mais de 13 milhões de Km.
O Sistema Catarinense de Telemedicina começou em 2005, através de uma parceria entre a Secretaria do Estado da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O primeiro eletrocardiograma digital foi instalado na cidade de Quilombo, gerando o primeiro diagnóstico a distância através da Rede. A infraestrutura tecnológica foi desenvolvida na íntegra em Santa Catarina pelo Instituto Nacional para a Convergência Digital (INCoD), parte do Departamento de Informática e Estatística, do Centro Tecnológico da UFSC. Essa tecnologia é toda baseada em software livre, sem dependência de nenhum tipo de produto comercial, totalmente integrada aos processos do SUS e passível de ser adaptada e estendida de acordo com as necessidades do Gestor de Saúde.
A partir daí, hospitais públicos foram gradualmente incorporados à Rede. O encaminhamento de soluções para diferentes problemas médicos, através do suporte a distância para resultados de exames de alta complexidade nos hospitais, trouxe grandes avanços para a saúde pública. “Eu uso a Telemedicina diariamente, de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Não só para os exames de rotina no Hospital Regional de São José, como para pacientes internados e de emergência. E nos sobreavisos e plantões a gente usa em casa, tendo acesso direto aos exames que são feitos no hospital, e de imediato já posso dar o laudo”, conta o médico neurorradiologista Daniel Chaves. Hoje já são treze hospitais integrados à rede.
Outra conquista importante foi a integração à Telemedicina do laboratório central de análises clínicas, o LACEN, o que aconteceu em março de 2008. Antes, os laudos eram feitos em Florianópolis e enviados pelo correio para as cidades do interior do estado. Agora, as vigilâncias epidemiológicas de cada município têm acesso aos laudos via sistema. Dessa forma, os resultados chegam muito mais rapidamente à mão do paciente. Se antes os profissionais de saúde no estado esperavam, em média, mais de um mês para ter acesso a um exame enviado, hoje aguardam no máximo duas semanas.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Criada Nova página do INCoD no You Tube
Para maior divulgação e visibilidade do material de divulgação audiovisual do INCoD, criamos uma página/perfil/conta do INCoD no You Tube: http://www.youtube.com/incodinstitute
O objetivo é concentrar em um só lugar todos os vídeos de material do INCoD que queiramos que sejam fáceis de encontrar e visualizar (não descarta outros repositórios e formas de divulgação). Inicialmente, para organizar os vídeos, foram criadas 5 playlists diferentes:
O objetivo é concentrar em um só lugar todos os vídeos de material do INCoD que queiramos que sejam fáceis de encontrar e visualizar (não descarta outros repositórios e formas de divulgação). Inicialmente, para organizar os vídeos, foram criadas 5 playlists diferentes:
- Telemedicine Experiences
- Physical Simulation
- Medical Image Processing Technologies
- Technologies for TVDi
- Television Interviews
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Projeto de reconhecimento de placa busca parcerias para viabilizar aplicações reais
A seguinte situação poderia ser real: um homem rouba um carro e parte em fuga. Um policial anota a placa e informa o sistema de análise geral da cidade que, em poucos minutos, aciona todos os radares, que imediatamente passam a rastrear as imagens para identificar e encontrar o carro roubado. O sistema de reconhecimento de placas é uma tecnologia que já existe, mas sua aplicação para a análise geral de trânsito ainda não é acontece.
Um grupo do Cyclops, da Universidade Federal de Santa Catarina está desenvolvendo essa tecnologia no Brasil. O objetivo atual da equipe, formada pelos pesquisadores Adiel Mittmann e Daniel Aguiar, é encontrar parcerias que permitam avançar na pesquisa para chegar ao desenvolvimento de produtos aplicados à realidade, como o exemplo da análise de trânsito. O projeto de reconhecimento de placas é realizado na UFSC há cerca de um ano e conseguiu desenvolver um sistema que, a partir da imagem de uma placa - de radares, ou outros aparelhos - localiza as informações contidas nela, rotaciona para deixá-la na horizontal e reconhece os dados
Parcerias na continuidade do projeto poderiam colaborar com a cessão de imagens de câmeras especiais para testes e também guiar o trabalho para elaboração de produtos aplicados a necessidades reais. As possíveis aplicações futuras extrapolam o exemplo da análise de trânsito, pois permitiriam realizar contagem de carros, classificação, além de monitoramento em edifícios, estacionamentos e outros.
Tecnologias como essa já são utilizadas no Brasil, mas em geral são estrangeiras e têm um custo elevado. A importância do projeto do Cyclops é justamente a busca pelo domínio de uma expetise por um grupo da Universidade, nacional e sem objetivos comerciais, quer dizer, os resultados alcançados retornam como benefícios para a própria Universidade e para a comunidade.
Um grupo do Cyclops, da Universidade Federal de Santa Catarina está desenvolvendo essa tecnologia no Brasil. O objetivo atual da equipe, formada pelos pesquisadores Adiel Mittmann e Daniel Aguiar, é encontrar parcerias que permitam avançar na pesquisa para chegar ao desenvolvimento de produtos aplicados à realidade, como o exemplo da análise de trânsito. O projeto de reconhecimento de placas é realizado na UFSC há cerca de um ano e conseguiu desenvolver um sistema que, a partir da imagem de uma placa - de radares, ou outros aparelhos - localiza as informações contidas nela, rotaciona para deixá-la na horizontal e reconhece os dados
Parcerias na continuidade do projeto poderiam colaborar com a cessão de imagens de câmeras especiais para testes e também guiar o trabalho para elaboração de produtos aplicados a necessidades reais. As possíveis aplicações futuras extrapolam o exemplo da análise de trânsito, pois permitiriam realizar contagem de carros, classificação, além de monitoramento em edifícios, estacionamentos e outros.
Tecnologias como essa já são utilizadas no Brasil, mas em geral são estrangeiras e têm um custo elevado. A importância do projeto do Cyclops é justamente a busca pelo domínio de uma expetise por um grupo da Universidade, nacional e sem objetivos comerciais, quer dizer, os resultados alcançados retornam como benefícios para a própria Universidade e para a comunidade.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Projeto de Tractografia permite maior interatividade e reduz risco de sequelas em cirurgias
De acordo com as principais publicações médicas, cerca de 21% dos pacientes que sofrem hemorragia por ruptura de um aneurisma e são levados à cirurgia desenvolvem sequelas. São deficiências por lesão cerebral como alterações da consciência, perda da linguagem, paralisia dos movimentos de metade do corpo e outras, menos frequentes. Esse é apenas um tipo de cirurgia realizada no cérebro que pode resultar em sequelas para o paciente, mas existem vários outros exemplos, como de tumores ou ainda de epilepsia. Por isso, são constantemente estudadas e desenvolvidas formas de amenizar essa probabilidade, como a criação de medicamentos e tecnologias as mais variadas.
Pensando nisso, o grupo de processamento de imagens do LAPIX, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolve desde 2008 um projeto de Tractografia. Trata-se de um software capaz de, a partir de um exame de ressonância magnética específico, mostrar como os nervos estão organizados dentro do cérebro. Essa tecnologia pode ser aplicada durante cirurgias no cérebro, como nos exemplos citados anteriormente, pois permite uma melhor precisão e, por consequência, reduz os riscos de sequelas.
O diferencial da tecnologia que está sendo produzida na UFSC é a interação que o programa permite. Através dele é possível mover a imagem do cérebro e visualizar o conjunto de nervos que está em evidência naquele trecho específico. Existe também a possibilidade de visualização de gráficos interativos que mostram diversos índices. Assista ao vídeo abaixo para entender como funciona.
Esse nível de interatividade pode ser alcançado porque, para rodar o software, o computador usa a mesma placa de vídeo utilizada em jogos 3D. Quer dizer, a tecnologia da área de jogos, com gráficos avançados, foi aproveitada para a medicina.
Para 2011, o grupo, formado por Adiel Mittman e Tiago Nóbrega, estuda parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A ideia é investir para usar a tecnologia no atendimento aos pacientes e também como pesquisa para continuar a desenvolver o software. Assim, pode-se chegar a um barateamento do custo da tecnologia, o que no futuro permitiria até a substituição dos softwares que acompanham as máquinas de ressonância magnética, que não tem tantos recursos e tem um preço elevado.
Pensando nisso, o grupo de processamento de imagens do LAPIX, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolve desde 2008 um projeto de Tractografia. Trata-se de um software capaz de, a partir de um exame de ressonância magnética específico, mostrar como os nervos estão organizados dentro do cérebro. Essa tecnologia pode ser aplicada durante cirurgias no cérebro, como nos exemplos citados anteriormente, pois permite uma melhor precisão e, por consequência, reduz os riscos de sequelas.
O diferencial da tecnologia que está sendo produzida na UFSC é a interação que o programa permite. Através dele é possível mover a imagem do cérebro e visualizar o conjunto de nervos que está em evidência naquele trecho específico. Existe também a possibilidade de visualização de gráficos interativos que mostram diversos índices. Assista ao vídeo abaixo para entender como funciona.
Esse nível de interatividade pode ser alcançado porque, para rodar o software, o computador usa a mesma placa de vídeo utilizada em jogos 3D. Quer dizer, a tecnologia da área de jogos, com gráficos avançados, foi aproveitada para a medicina.
Para 2011, o grupo, formado por Adiel Mittman e Tiago Nóbrega, estuda parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A ideia é investir para usar a tecnologia no atendimento aos pacientes e também como pesquisa para continuar a desenvolver o software. Assim, pode-se chegar a um barateamento do custo da tecnologia, o que no futuro permitiria até a substituição dos softwares que acompanham as máquinas de ressonância magnética, que não tem tantos recursos e tem um preço elevado.
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